Uma das nossas maiores preocupações na atualidade é a consequência da nossa atividade no ambiente. E ainda que o acrílico possa ser reciclado, em Portugal infelizmente a realidade ainda não é essa. Por este motivo, alargámos o leque de materiais com que trabalhamos, e em cada projeto tentamos fazer sempre o melhor aproveitamento de todo o material utilizado.
As sobras de material e desperdícios são muitas vezes utilizados para projetos internos e uma parte desses materiais é também cedido a associações, instituições ou diretamente aos artistas que nos contactam, como forma de podermos contribuir e apoiar o desenvolvimentos dos seus projetos.
Após o contacto da Associação Depois e de percebermos o projeto que tinham em mãos, resolvemos ceder lhes placas de policarbonato para ajuda da comunidade local. O material cedido foi utilizado pela Associação na construção de sinaléticas de rua.
São estas Associações que dão o nome à economia circular e que nos deixam cheios de orgulho por podermos contribuir de alguma forma.
Programa BipZip OcupAcidade na Quinta do Olival, no Lumiar Sinalética que ajudará à melhor identificação dos espaços importantes do Bairro.
Site da Associação : https://projectodepois.wixsite.com/depois
Após o contacto do Artista Rodrigo Gomes e de percebermos qual o seu objetivo, decidimos ceder lhe desperdício acrílico para que pudesse desenvolver os seus trabalhos! E em Setembro de 2019 foi com muito orgulho que recebemos um convite para a sua exposição “Entre as Pedras há verde”.
“O artista apresentou uma série de esculturas otoluminescentes criadas a partir de desperdícios que originam uma performance em torno da exploração do som, da matéria e da “luz”.
“Entre as pedras que edificam uma obra, existe o silêncio do verde que espera voltar ao mundo.“
Site do Artista: rodrigogomes.xyz
Em agosto de 2021 o Rodrigo volta a surpreender-nos com uma nova utilização do desperdício acrílico. A sua nova exposição, intitulada Whispering Mirrors, com curadoria de David Revés, esteve inserida no The New Art Fest e consiste numa reflexão sobre Machine Learning.
“Este projeto apresenta um conjunto alargado de novas esculturas do artista que se poderão constituir enquanto realidades orgânicas independentes do seu observador ao desenvolverem os seus próprios modos de existência, operacionalidade e visibilidade. Nesta coreografia de objetos e imagens, num fluxo e reflexos incessantes, e permanentemente mutáveis, encontramos um aparato tecnológico hiper-saturado e imersivo que se completa e totaliza como uma espécie de organismo artificial, mas vivo, que se autorreferencia e se autoreproduz.”